Home » Revistas » Edição 2138 / 11 de novembro de 2009
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![]() Teste vocacionalProcura-se uma profissão
Até há alguns anos, todo estudante que batesse à porta de um escritório de orientação vocacional, com o objetivo de descobrir a profissão que deveria seguir, sairia de lá com uma resposta debaixo do braço. Bastava preencher um teste de múltipla escolha para que, com base nele, um psicólogo lhe desse o veredicto: quase sempre uma profissão associada aos hobbies ou interesses por ele declarados. Atualmente, o processo é um pouco mais demorado – e menos superficial também. "Hoje, levamos em conta o cruzamento de interesses e a personalidade do jovem", diz a psicóloga Rosane Levenfus.
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Os serviços de orientação vocacional – oferecidos por institutos, clínicas psicológicas e departamentos de psicologia de universidades – podem levar de um a dois meses e ser prestados individualmente ou para mais de um cliente ao mesmo tempo. Na maior parte das vezes, incluem avaliações psicológicas, estudo de carreiras e de mercado de trabalho, discussões sobre expectativas pessoais e dinâmicas de grupo (que, neste caso, têm por objetivo principal fazer o estudante se conhecer melhor). Os preços variam de 400 a 1 200 reais. Alguns departamentos de psicologia prestam o serviço de graça ou mediante o pagamento de uma taxa mínima.
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Ao contrário do que ocorria no passado, porém, o estudante sai de lá com uma lista com diversas opções de carreira – cuja natureza e perspectivas ele agora conhece – que podem combinar com seus desejos e seu temperamento. Como diz o pedagogo Silvio Bock: "Antigamente, o orientador apontava um caminho. Hoje, ele ajuda o jovem a encontrá-lo". E, para isso, o melhor mapa é o autoconhecimento.
Fonte: "Você no Mercado de Trabalho", estudo da FGV
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